avó.

    Não sei descrever como me senti mas, senti-me mal. Tão mal que o meu estômago revirava, o meu olhar enchia-se de lágrimas que eram contidas para não a fazer chorar.
Ela não me conheceu. Não conheceu o meu pai. Não reconheceu nomes. Mal falava e estava sempre a repetir a mesma palavra, "epáá´".
Estava amarrada e nem sabia onde estava, a única coisa que se lembrava da sua vida inteira era que tinha comido bacalhau com nêsperas num dos dias que estava no hospital.
Foi horrível.